Camisas do Botafogo está sendo roubado!

Um dos objetivos deste blog é o de ajudar aos colecionadores de camisas do Botafogo a identificarem as camisas oficiais. Mas, como tem cara de pau pra tudo nesse mundo, o Camisas do Botafogo está sendo vítima de uma ação inescrupulosa. Nosso conteúdo está sendo copiado para fins, digamos, no mínimo estranhos (pra poupar os leitores de uma palavra mais forte). Tem um vendedor do Mercado Livre que copiou uma das fotos das camisas postadas aqui (exatamente o post Camisas do Botafogo - 52) e está usando a imagem pra vender camisas no Mercado Livre. Pedi inicialmente ao sujeito que parasse de usar a foto (afinal, se ele tem uma camisa pra vender, que a fotografe tal e qual e coloque na Internet), mas o cara de pau disse que pegou a imagem na "Internet" e que por essa razão eu não seria dono dela.

Denunciei ao Mercado Livre a prática enganadora do rapaz e estou aguardando as providências. Por enquanto fica o alerta: quem usa imagem de uma camisa que não é sua pra divulgar o que está vendendo, com certeza não confia no seu produto, ou pior, pode estar até mesmo vendendo alguma coisa fora da lei. 

Segue cópia do anúncio do cara de pau. É só comparar a imagem com o post 52 pra ver que é a mesma foto. O título do anúncio é: Linda Camisa do Botafogo Fila Tamanho G.

A primeira camisa a gente nunca esquece!

Eis que o Camisas do Botafogo ia mesmo cometendo uma gafe enorme nesta data querida. Esquecendo-se de dar parabéns pra você e de desejar muitas felicidades e muitos anos de vida.

 Os heróis de 1906: De pé (esq. para dir.): Adhemario, Fairbairn (goleiro) e Antonio Teixeira;
No meio: Julio Werneck, Henrique, Rolando. A.Cezar e Emanuel;
Sentados: Paulino, Ricardo e Viveiros 

Mas antes bem tarde do que nunca. Então, além dos parabéns que todos nós alvinegros rendemos ao Botafogo, o Camisas não poderia deixar de render loas também à nossa paixão maior: a Gloriosa e imortal camisa alvinegra.

E bem ao nosso estilo comemoramos a data mostrando a primeira das centenas de versões que a Gloriosa assumiu desde aquele longínquo 1906. A camisa desta foto foi envergada pelo Botafogo Football Club e já chegou dando uma bruta sorte. Com ela o Fogão conquistou o primeiro título disputado do Rio de Janeiro naquele mesmo ano. Ela foi comprada à uma empresa inglesa de nome Benetfink Co. Ltda. O primeiro modelo da Gloriosa foi desenhado pelo arquiteto Adolfo Morales de Los Rios, e inspirada na Juventus de Turim.

E viva o Botafogo, campeão de três séculos!

Crédito: as informações e a foto são do livro "Botafogo, o Glorioso - Uma história em preto e branco", de Braz Francisco Winkler Pepe e Luiz Felipe Carneiro de Miranda.

Nilton Santos coberto de glórias

Sobre Nilton Santos há sempre um agradecimento a mais a ser feito. Ele é o máximo. O símbolo maior da dedicação ao Glorioso, ao futebol brasileiro. Um gênio que nos honrou e ajudou, sobremaneira, a fazer da preto e branca a Gloriosa.

Com agradecimentos ao Ibotafogo, que cedeu a foto (obrigado, e obrigado!) mais uma justa e modesta homenagem ao Nilton.

P.S. Quando decidi fazer o blog em homenagem à Gloriosa, a primeira camisa postada foi a do Nilton Santos.

Um título em branco e azul!

O dia 10 de agosto é uma daquelas datas que entraram para a história do Glorioso e, claro, também da Gloriosa. Foi nessa data que em 1996 o Botafogo bateu o Juventus (Ita) e sagrou-se campeão do Torneio Teresa Herrera, disputado na Espanha. O torneio foi disputado por quatro clubes: Juventus, La Coruna (ESP), Ajax (Hol) e o nosso Botafogo.

O torneio foi decidido em confrontos diretos entre duas chaves. O Bota ficou com a missão de enfrentar os donos da casa. Pois bem, batemos o La Coruna por 2 a 1, gols de Bentinho e Túlio e nos habilitamos a disputar a final do torneio.

Do outro lado, Juventus e Ajax duelaram. Aliás, duelar não é a palavra mais exata. Foi mais um atropelamento. A Juventus (campeã Italiana da temporada 1994/1995, campeã da Liga dos Campeões da UEFA e do Mundial Interclubes naquele ano) não deu confiança ao campeão holandês da temporada 1995/1996, e que havia sido campeão da UEFA e do Mundial Interclubes no ano anterior. O Ajax tombou acertado por uma traulitada de 6 x 0. Os italianos, então, chegaram pra final contra o Bota cheios de marra.

Em homenagem à conquista do Botafogo (não vou descrever o jogo pra não estragar a surpresa de quem ainda não viu o vídeo) e a essa camisa azul e branca aí do lado, que teve a glória de ter sido usada por legítimos campeões, vai o post de hoje.

E porque jogamos de azul? O Botafogo não havia levado uniforme reserva e teve que usar a dos donos da casa, uma vez que a Juventus, preto e branca como nós (aliás nosso uniforme é alvinegro por causa deles) também levara apenas a camisa número um. Resultado, vestimos azul e branco e aprontamos pra cima dos favoritos. Quem não ficou muito contente foi a patrocinadora da época, a Seven Up. Mas na comemoração, nosso time se vestiu de preto e branco para erguer o belíssimo troféu.

Aos nossos heróis de então e a essa camisa linda (afinal essa alvianil foi alvinegra e Gloriosa por um dia!) nosso post de hoje.

Essa camisa tinha número nas costas e nas duas mangas. Mas esse exemplar acabou chegando às minhas mãos sem a numeração.

Camisas do Botafogo - 54

Bem, como prometido no post anterior, outra camisa da Topper, também do ano 2000. Esta com o patrocínio da TAM.
Outras camisas da Topper você pode visualizar clicando aqui.

Camisas do Botafogo - 53

As camisas da Topper sempre despertaram a minha atenção. Já declarei aqui, mais de uma vez, que a empresa produziu as camisas mais bonitas que o Botafogo já vestiu, do desenho ao acabamento. Pois bem, hoje volto ao assunto e apresento mais duas peças do uniforme alvinegro, ambas do mesmo ano, com e sem patrocínio. Apreciem sem moderação.

A camisa sem patrocínio que ilustra esse post tem um detalhe interessante. A lateral apresenta uma área num tecido diferenciado,  com a trama mais aberta permitindo a passagem de ar.

Além de não ter o patrocínio estampado, essa peça em particular foi adquirida sem a numeração, que pode ser vista no post 54.

Camisas do Botafogo - 52

Esta camisa é campeã! Foi com esse modelo que o Botafogo venceu o Carioca 2010 ao bater o Flamengo (toc!toc!toc!) por 2 x 1 na final. Com direito ao histórico e inesquecível pênalti com cavadinha sobre o ex-goleiro Bruno, hoje interno da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem-MG.

Clicando aqui você lê um pouco mais sobre essa camisa, que foi a sexta utilizada pelo Botafogo em 2010.

Camisas do Botafogo - 51

Como o nosso ataque não anda lá bem das pernas (nem da cabeça, pois só quem faz gol pelo alto são os zagueiros) resolvi fazer do post deste sábado uma homenagem, como você já percebeu pela camisa aí ao lado, para o Loco Abreu. O Loco desembarca hoje no Rio depois de dois meses de "férias" e vai amanhã ao Engenhão onde receberá novas e justas homenagens, desta vez da diretoria.

Além de rasgar sedas ao centroavante, o post quer também chamar bons fluidos para a partida de amanhã. Que o Loco nos traga boa sorte.
Esta camisa foi denominada Celeste Alvinegra e lançada pela diretoria do Botafogo para prestar as devidas honras ao Loco por sua participação na Copa do Mundo, na qual ajudou a levar o Uruguai às semifinais e ao quarto lugar no torneio. Com direito à cavadinha e tudo.

Camisas do Botafogo - 50

Bem, este é o post de número 50 sob o índice Camisas do Botafogo (sem contar as Camisas dos Leitores gentilmente enviadas por nossos colaboradores).

A peça do post 50 é uma camisa desenhada pela Proonze, no único ano em que foi a fornecedora de materiais esportivos do Botafogo, 1993. A empresa produziu três camisas, dois modelos alvinegros e uma branca (segundo uniforme) que pode ser vista no post 18. Ainda há, portanto, uma terceira camisa da Proonze, que segundo minha memória, tinha mais listras verticais dos que as tradicionais 7 ou 9 utilizadas pelo Botafogo.

Há que se observar que essa camisa é uma das raras criadas para o clube em que a lista central da parte frontal é branca, ao invés de preta.

Camisas dos Leitores - 9

Em 1995 ele fechou as portas do gol alvinegro aos adversários. Nos dois jogos das finais, contra o Santos de Giovani e Cia, fez defesas fundamentais que nos garantiram o título brasileiro. Trata-se do goleirão Wagner, que além de ter sido nosso atleta é um botafoguense de coração.

Pois bem, a camisa do post, enviada pelo leitor e colaborador Marcus Vinicius Pessoa Castro, foi produzida pela Finta e utilizada pelo Botafogo em 1996, ano seguinte ao título. No peito a logo da CBF que distingue o campeão do ano anterior dos campeonatos brasileiros. Outras camisas de goleiro podem ser apreciadas nos posts 12, 22 e 23.

Camisas do Botafogo - 49

A Topper fabricou as camisas mais bonitas do Botafogo. A frase que abre o post não é de nenhum botafoguense de enciclopédia. É minha mesmo. E a pronuncio como um tributo à fornecedora de material esportivo que desenhou a camisa que originou meu desejo de colecionar camisas do Glorioso e, conseqüentemente, de lançar esse blog.

Foi por causa dessa peça, lançada em 1999 que eu comecei minha coleção. Vasculhava a Internet à procura dela e, como não a encontrava, seguia comprando outras. Foi a minha ruína! Levei quase três anos para encontrá-la. E como nas boas histórias, depois de vasculhar sites e contactar colecionadores de todo o país, encontrei-a numa loja esportiva localizada a menos de dois quilômetros da minha casa. Comprei logo duas. Ainda com as etiquetas, fruto de uma compra exagerada feita pelo dono da loja no início do seu negócio. Uma de mangas compridas (post Camisas do Botafogo, 13) e essa, de mangas curtas. Divido com vocês, então, a camisa mais bonita do Botafogo.

Camisas do Botafogo - 48

Bem, todo Botafoguense que se preza conhece essa camisa. Talvez ela represente o que há de mais Botafogo nesse time, nessa administração. Você se lembra, mas gostaria de esquecer, que a camisa ao lado foi lançada justamente no dia em que o Botafogo tomou uma das maiores goleadas da sua história: 24 de janeiro de 2010. O resultado, um sonoro 6 x 0 para o Vasco. Mas o lado bom da goleada é que foi nossa última derrota no campeonato. Nos livramos de uma comissão técnica de quinta categoria e ganhamos um técnico de verdade. O resultado foi o título do Campeonato de 2010! Ou seja, essa camisa aí veio pra ser uma divisora de eras, um marco entre dois momentos para sempre distintos. Ela foi um trampolim, o fundo do poço onde nos apoiamos para o salto rumo ao título. 

Na peça fiz questão de mandar gravar o número 13 e o nome do Loco Abreu que, na minha opinião é o melhor símbolo desse novo momento. O símbolo de um Botafogo que decide. Pra valer. Com vocês a camisa, segundo modelo utilizado pelo Glorioso nessa temporada.

Homenagem a Loco Abreu (sem palavras!)!

O "Magocruel" voltou!

Esta quarta tem tudo para se transformar em um dia histórico para o alvinegro carioca. Afinal, depois de uma longa e quase interminável novela, o Botafogo deve anunciar a contratação do meio-campista Maicosuel, que pertencia ao Hoffenhein da Alemanha.

Momentos do Mago, com a Gloriosa camisa alvinegra.

Na apresentação, em 2009, como uma "aposta".

Em campo comemorando com raça!

Driblando a mulambada!

Sendo escolhido melhor "tudo" do Carioca 2009!

Levando o Botafogo no coração por onde quer que vá!

Camisa dos Leitores - 8

Mais uma preciosa colaboração do leitor Marcus Vinicius Pessoa. E é uma camisa que dá gosto de ver. Uma porque é linda mesmo. A Rhumell ficou apenas um ano no Botafogo, mas não deixou a dever a outros fornecedores.  O segundo motivo é pelo estado de conservação da peça. Tem gente que anuncia camisas "conservadas" mas que quando observamos estão cheias de defeitos no tecido, na numeração, etc. Essa bela camisa do post é do ano de 1994. Veja outra camisa do fabricante no post Camisas do Glorioso - 7.

Ao Marcus Vinicius nossos agradecimentos por mais esta colaboração (tem outra dele no post Camisas dos Leitores - 7). Em breve mais três camisas desse orgulhoso alvinegro.

Camisas do Botafogo - 47

O ano de 1992 foi mais uma daqueles em que o Botafogo colecionou uniformes. Foram ao menos dois fornecedores diferentes (Umbro e Pro-Onze) e, portanto, pelo menos seis novas camisas em campo. Alguém tem camisas de 1992 pra gente acrescentar ao blog? É só mandar. Bem, a Gloriosa do post de hoje é um modelo Umbro de 1992 (veja mais camisas da Umbro nos posts Camisas dos Leitores 5 e Camisas dos Leitores 1). Nas fotos o detalhe da numeração na frente, rara em camisas do alvinegro. Chamo atenção ainda para o formato do escudo, antes de ser padronizado (repare que a estrela, pequenina, fica mais solitária, perdida em meio ao escudo), encimado por quatro estrelas amarelas e do quadro negro, nas costas onde a numeração foi inserida para melhor visualização, mas que tanto incomoda aos torcedores.

Camisas do Botafogo - 46 - Paulo Cézar Caju

Este é mais um gênio das quatro linhas que vestiu e glorificou a camisa alvinegra do nosso Botafogo. Paulo Cézar Lima, ou Caju, como ficou conhecido no mundo inteiro. Em 2005, o Botafogo prestou a devida homenagem a esse craque que, vestindo a Gloriosa entre os anos de 1967 e 1972 atuou em 264 partidas assinalando 84 gols. Convocado para a Copa do Mundo de 1970 jogou ao lado de Pelé, Tostão e companhia com apenas 21 anos, ajudou a trazer para o Brasil o terceiro título mundial. Feito que aos jogadores do Botafogo era uma doce rotina.

No post de hoje uma homenagem ao Paulo Cézar Caju. A camisa foi produzida pela Kappa, em 2005 e imortaliza o 11 mais genial do Botafogo. Esta semana, no dia 16, o Caju completou 61 anos. A esse craque de bola, que além de bicampeão carioca pelo Botafogo em 1967 e 1968, campeão do mundo pela seleção, alcançou a mesma glória pelo Grêmio em 1883, entre tantas outros títulos, esta singela homenagem do Camisas do Botafogo.


Na última foto o time do Glorioso de 1968 que formava com: Moreira, Cao, Zé Carlos, Sebastião Leônidas, Valtencir e Carlos Roberto. 
Agachados: Rogério, Gérson, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo Cézar Caju.

Camisas do Botafogo - 45

Bem, todo botafoguense já sabe que a Fila foi a empresa que sucedeu à Kappa no fornecimento dos uniformes do Botafogo em 2009. Pertencente ao mesmo grupo de empresas a Fila iniciou o fornecimento das camisas em maio de 2009. O primeiro jogo em que o modelo preto e branco do primeiro uniforme foi usado aconteceu no dia 10 de maio, contra o Santo André, então na série A do Brasileiro. Um empate na casa do adversário em 1 x 1 com Victor Simões marcando para o Botafogo e Nunes para o Santo André.

Mas, antes do melancólico empate as camisas foram apresentadas a público em um evento no Engenhão com alguns jogadores fazendo as vezes de modelo.

O exemplar deste post é o segundo uniforme. Com a chegada da Fila a etiqueta de segurança em holograma passou a "fazer parte" do uniforme botafoguense (veja outras camisas da Fila no post 38, e nos posts História 12, 10, 9, 8, 7 e 5 ).