Um título em branco e azul!

O dia 10 de agosto é uma daquelas datas que entraram para a história do Glorioso e, claro, também da Gloriosa. Foi nessa data que em 1996 o Botafogo bateu o Juventus (Ita) e sagrou-se campeão do Torneio Teresa Herrera, disputado na Espanha. O torneio foi disputado por quatro clubes: Juventus, La Coruna (ESP), Ajax (Hol) e o nosso Botafogo.

O torneio foi decidido em confrontos diretos entre duas chaves. O Bota ficou com a missão de enfrentar os donos da casa. Pois bem, batemos o La Coruna por 2 a 1, gols de Bentinho e Túlio e nos habilitamos a disputar a final do torneio.

Do outro lado, Juventus e Ajax duelaram. Aliás, duelar não é a palavra mais exata. Foi mais um atropelamento. A Juventus (campeã Italiana da temporada 1994/1995, campeã da Liga dos Campeões da UEFA e do Mundial Interclubes naquele ano) não deu confiança ao campeão holandês da temporada 1995/1996, e que havia sido campeão da UEFA e do Mundial Interclubes no ano anterior. O Ajax tombou acertado por uma traulitada de 6 x 0. Os italianos, então, chegaram pra final contra o Bota cheios de marra.

Em homenagem à conquista do Botafogo (não vou descrever o jogo pra não estragar a surpresa de quem ainda não viu o vídeo) e a essa camisa azul e branca aí do lado, que teve a glória de ter sido usada por legítimos campeões, vai o post de hoje.

E porque jogamos de azul? O Botafogo não havia levado uniforme reserva e teve que usar a dos donos da casa, uma vez que a Juventus, preto e branca como nós (aliás nosso uniforme é alvinegro por causa deles) também levara apenas a camisa número um. Resultado, vestimos azul e branco e aprontamos pra cima dos favoritos. Quem não ficou muito contente foi a patrocinadora da época, a Seven Up. Mas na comemoração, nosso time se vestiu de preto e branco para erguer o belíssimo troféu.

Aos nossos heróis de então e a essa camisa linda (afinal essa alvianil foi alvinegra e Gloriosa por um dia!) nosso post de hoje.

Essa camisa tinha número nas costas e nas duas mangas. Mas esse exemplar acabou chegando às minhas mãos sem a numeração.