Em 1962, na Copa do Mundo do Chile, o Brasil precisou de um gênio. Pelé havia se machucado e estava fora da competição. Pois se o país precisava de um gênio, o Botafogo podia resolver o problema. O alvinegro carioca havia mandado à Copa cinco jogadores. Entre eles um tal de Amarildo, ponta esquerda que desde 1959 vestia as cores do Glorioso. E foi Amarildo quem substituiu Pelé. Jogou quatro partidas, marcou três gols, incluindo um na final contra a Tchecoslováquia. E se a fama alcançada naquela Copa não foi suficiente para alçá-lo à condição de gênio do futebol mundial (daqueles que vencem uma Copa sozinhos!) foi porque dividiu as glórias de trazer uma Copa do Mundo para o Brasil com outro botafoguense, Garrincha (e, além dele com Nilton Santos, Zagallo e Didi) .
Pelo Botafogo Amarildo, o Possesso (apelido que conquistou após a Copa de 1962) atuou 238 vezes e marcou 135 gols entre os anos de 1959 e 1963.
Em homenagem à Amarildo Tavares da Silveira, o Botafogo lançou em 2009, uma bela camisa com a foto do ídolo estampada, razão deste post.